A reportagem feita pela rede Globo foi esclarecedora no que diz respeito a muitos detalhes do roubo, da devolução das obras e jóias, todas roubadas da mansão Maksoud, incluindo o corte nas telas ,segundo constatado pela polícia, foi feito apenas para ser tirado um papelão
por trás das mesmas. Texto impecável, informativo, trabalho profissional da repórter com entrada ao vivo para o telejornal. Tudo muito bem feito a não ser por um detalhe: quanto ao local de devolução o texto narrado pela repórter rezou: "próximo a uma emissora de televisão" (!!!)
Para telespectadores críticos e imparciais tal detalhe do texto suscita muitas indagações como por exemplo: o que poderá ser conscientemente omitido de uma notícia e quais os interesses que podem ser preponderantes numa tal decisão por parte dos responsáveis pela informação.
O "detalhe" é que as três pinturas mais as jóias, foram abandonadas na porta da sua principal concorrente: a Rede Record.
Se fosse o noticiamento de um desabamento do prédio da mesma Rede Record, greve de funcionários por falta de pagamento, como no caso da extinta Rede Manchete, a época noticiado pela Globo citando o nome da emissora concorrente falida, esse "detalhe" seria omitido, esquecido, considerado menos importante? Seria?
É a 'imparcialidade' do Jornal Nacional.
Pergunto: isso é Qualidade?
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