A grande vantagem da internet é oferecer todas as opções que vão desde coisas muito ruins até muito boas. No que se refere a informação nos pode proporcionar um leque maior de fontes dando a quem lê uma informação ou vê um vídeo um maior poder de julgamento.
E a televisão? proporciona um segundo olhar? Isso seria de certo modo bem vindo?
Em breve estaremos resgatando uma série importante trazendo dados sobre a história da televisão no Brasil, da qual a maioria dos telespectadores, alvo da audiência, não sabem nem de longe. O Jornal Nacional não é inovador como muitos acham. Herdou um know how da extinta televisão Exelcior cassada pelo regime militar, bem como a maioria de seus funcionários. A grade de programação global foi concebida pelos diretores de programação da Tv Exelcior e se tornou um elemento importante no condicionamento do telespectador na Rede Globo e agora na Rede Record, principalmente no chamado horário nobre.
Mas voltando ao nosso assunto, graças a internet, achei na web, a seguinte informação acerca de algo ocorrido em 29 de janeiro de 2008! É antigo mas plenamente atual. O que faço aqui é repercutir algo que aconteceu e que passa desapercebido a maioria das pessoas.
Vejam a matéria:
O Jornal Nacional e o Jornal da Record da última terça (29/01) exibiram matérias sobre a troca de alimentos por ingressos para o carnaval de Salvador. Porém, as reportagens tiveram abordagens e números muito diferentes.
A primeira diferença é que a câmera da Record estava no meio da multidão e a câmera da Globo atrás dos policiais. As imagens da matéria da Globo mostravam os policiais tentando segurar a multidão que derrubava as grades. A matéria da Record, exibia um grande empurra-empurra, com gente caindo, passando mal.
A matéria da Record ficou muito mais dramática e a manchete dizia: "Flagrante da desorganização e do desrespeito que submetem o brasileiro à humilhação". A manchete do JN foi: "Salvador: tumulto na troca de ingressos para o carnaval".
Mas a maior diferença foi na apuração dos números. A Globo diz que os organizadores estavam distribuindo 6,7 mil ingressos e a Record, 2,1 mil. Os dois telejornais só concordaram em uma coisa: ninguém saiu ferido.
A primeira diferença é que a câmera da Record estava no meio da multidão e a câmera da Globo atrás dos policiais. As imagens da matéria da Globo mostravam os policiais tentando segurar a multidão que derrubava as grades. A matéria da Record, exibia um grande empurra-empurra, com gente caindo, passando mal.
A matéria da Record ficou muito mais dramática e a manchete dizia: "Flagrante da desorganização e do desrespeito que submetem o brasileiro à humilhação". A manchete do JN foi: "Salvador: tumulto na troca de ingressos para o carnaval".
Mas a maior diferença foi na apuração dos números. A Globo diz que os organizadores estavam distribuindo 6,7 mil ingressos e a Record, 2,1 mil. Os dois telejornais só concordaram em uma coisa: ninguém saiu ferido.
Julio Moreira*/Especial para BR Press
(*) Julio Moreira é jornalista, diretor de vídeos e professor universitário. Trabalhou na TV Manchete, SBT, TV Record, Rádio CBN, VCR Cine Vídeo e FMU.
(*) Julio Moreira é jornalista, diretor de vídeos e professor universitário. Trabalhou na TV Manchete, SBT, TV Record, Rádio CBN, VCR Cine Vídeo e FMU.
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